Zero Emission: Cruzando o 10º país da expedição.

O Equador é um marco para a expedição "Zero Emissão". Apesar de, a partir de agora, faltarem "apenas" cinco países para concluirmos o percurso previsto de 25 mil km, todas as nações adiante são grandes, longas e igualmente desafiadoras.

Desde que partimos de Medellín, nosso principal objetivo é avançarmos o máximo possível. Desejamos recuperar parte do tempo perdido na América Central. Partimos cedo de nosso último pernoite, parando apenas para alimentação, nossa e dos veículos. E estamos conseguindo avançar muito.

Tudo se deve ao fato de o Palio elétrico e o motorhome seguirem infalíveis. Claro que a nossa tenacidade e determinação também contam!

Autonomia variável

A Cordilheira dos Andes, na Colômbia, se divide em três e não há trajetos naquele país sem que se tenha que subir e descer muito. Por este motivo, lá se estabeleceu a menor e a maior autonomia por carga do Palio em toda a viagem. A menor foi de 58 km e a maior, de 143 km! No fim das contas tudo se equivale, em uma aritmética quase perfeita, de percorrermos, em média, 300 km a cada 28 horas.

Vale frisar que, além da Colômbia, o Equador também sofreu evoluções sociais e de infra-estrutura, ao menos em nossa visão inicial, desde nossa última visita em 2007. As rodovias estão muito boas e, no percurso entre a fronteira com a Colômbia até Quito, não vimos tanta pobreza desoladora.

Como ocorre em todas as nações com a economia dolarizada (vide El Salvador e Panamá), tudo é mais barato no Equador. Posso citar dois exemplos: os pedágios custam, para o Palio e o motorhome, 1 e 2 dólares respectivamente. O Diesel é, de longe, o mais barato da expedição, custando 0,28 centavos de dólar o litro (a média é de 1 dólar por litro).

Hemisfério sul

Nosso próximo objetivo é a bela capital equatoriana (e também da província de Pichincha), Quito. Fundada em 1534, Quito foi a primeira cidade tombada pela Unesco, como patrimônio cultural da humanidade, em 1978. Situa-se, em média, aos 2.850m do nível do mar e está 30 km ao sul da linha do Equador. Ao chegarmos nela, estaremos oficialmente no hemisfério sul. Que delícia!