25 mil km através de 15 nações nas 3 Américas, com um Fiat Palio weekend 100% elétrico.



Partindo de Los Angeles, Califórnia, cruzamos o México, Guatemala, Honduras, El Salvador,
Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Equador, Peru, Chile, Argentina e Paraguai.
A chegada da fase 1 ocorreu na hidrelétrica de Itaipú, em Foz do Iguaçu, Brasil.

sábado, 21 de agosto de 2010

Conhecendo o nosso Palio elétrico (fotos mais abaixo)

Nossos principais patrocinadores são a Fiat, Plascar e Itaipu. A Fiat, pioneira em importantes lançamentos em nosso mercado automobilismo, é primeira montadora no Brasil a produzir um carro 100% elétrico.
O Palio elétrico, por fora, é igualzinho àquele que você vê nas ruas. A grande diferença está debaixo do capô e no “reservatório de energia”. O motor a combustão, que tem em média 30 a 35% de aproveitamento energético, foi substituído por um muito mais eficiente e ecológico motor elétrico, com aproveitamento entre espantosos 90 a 95%. Já o “combustível” passou a ser energia elétrica, que pode vir da rede, de painéis solares, de fazendas eólicas ou mesmo de geradores a gás natural, entre outros.
E, como principal produtora de hidroeletricidade do Brasil, Itaipu abraçou nossa idéia. Hoje são 50 Palio elétricos que rodam por todo o Brasil.
Antes de partir, estivemos por 5 dias sob imersão de aprendizado ao máximo este carro.
Em meu primeiro giro com o Palio estranhei a falta do ruído habitual da partida.
Sentei no carro, arrumei o banco, coloquei o cinto e dei a partida... Tentei novamente... e então me avisaram:
Já está ligado, é assim mesmo, não faz barulho!
Vibrei! É mais uma boa notícia para o planeta. Afinal, pouco se fala da poluição sonora, mas imagine a redução de barulho que poderá ocorrer nas grandes cidades, quando aumentar a produção de carros elétricos.
O carro é uma delícia de dirigir. Começamos por um breve passeio pelas estradas da usina.
Aprendemos como funcionam todos os itens do carro. Da bateria, que tem como principal reagente o popular sal de cozinha, até os softwares que controlam o veículo.
Aproveitamos também para conhecermos melhor Foz do Iguaçu. Claro, sempre a bordo do nosso novíssimo carro.
Visitamos o Parque Nacional do Iguaçu, uma área de 185.262,5 hectares, com um perímetro de aproximadamente 420km, dos quais 300 km são limites naturais representados por cursos d'água. Nele, o maior espetáculo são as Cataratas. Formando um semicírculo com 2700 metros de largura, as quedas enchem os olhos dos visitantes, pela espuma d'água que cai de uma altura de até 72 metros nos saltos existentes entre o Brasil e a Argentina.
Visitamos também o Parque das aves, que é realmente interessante. Ali, para visitá-los, você pode entrar nos viveiros. E eles ficam bem à vontade, chegam perto e te observam. Lá, além de aves, há outros animais, como jacarés, cágados, sucuris, jibóias.
Já em Itaipu fomos ver de perto tudo, desde a captação da água, a geração de energia e, claro, o refúgio ecológico Bela Vista.
O processo de construção da Usina Hidrelétrica Itaipu, como todo crescimento humano, causou inúmeros impactos no ecossistema da região. Nos anos 70, em meio às obras, a Itaipu criou o Refúgio Biológico Bela Vista como uma forma de preservar a fauna e a flora da região.
O refúgio é fundamental na manutenção de várias espécies, muitas das quais estavam ameaçadas de extinção. Mais de 35 espécies de animais já foram reproduzidas nos cativeiros do refúgio e, depois, re-inseridas em seus habitat naturais.
O passeio no refúgio é realizado através de trilhas na mata. O local não é considerado um zoológico, mas sim uma unidade de conservação do ecossistema, logo, alguns animais estão soltos enquanto outros permanecem em um ambiente controlado.
O circuito é feito com guias especializados. Por isso é possível percorrer diversos roteiros temáticos que envolvem lições de educação ambiental, caminhadas pela floresta nativa e paradas para observar a onça pintada, quati, tartarugas, cobras, lagartos, veados, entre outros animais. O local e os animais possuem uma beleza encantadora. Minha paixão foi ver a onça de nome Valente. Ele chegou ao refúgio com apenas 8 meses de idade e hoje, com 3 anos, já anda de namoricos. Torcemos para que Valente reproduza e tire as onças da lista dos animais em risco de extinção.
Valente gostou de mim, já não sei se no sentido amigável ou alimentício. Brincamos (através de uma janela de plastic glass, claro) e foi emocionante ver esse ícone da natureza brasileira tão de perto.
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Um comentário:

  1. Que legal!
    Então já foi dada a largada!!!
    Sucesso nesta nova aventura e estarei sempre aqui para saber as novidades!
    bjs, bjs

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