25 mil km através de 15 nações nas 3 Américas, com um Fiat Palio weekend 100% elétrico.



Partindo de Los Angeles, Califórnia, cruzamos o México, Guatemala, Honduras, El Salvador,
Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Equador, Peru, Chile, Argentina e Paraguai.
A chegada da fase 1 ocorreu na hidrelétrica de Itaipú, em Foz do Iguaçu, Brasil.

domingo, 29 de maio de 2011

Bienvenidos a Panamá

Consistência.
É gratificante ver o Zero Emissão caminhando, ou melhor, rodando da forma prevista.
Pena não termos podido fazer um registro mais acurado da Costa Rica, como desejávamos. Chuvas incessantes e o único camping para motorhomes perto de San José fechado minaram nossos intentos.
Já o Palio superou os 10 mil km percorridos sem incidentes. Nosso site recebeu, até o momento em que escrevo estas linhas, 12.228 visitas, assim divididas: 6424 em português, 2022 em espanhol, 1942 em italiano e 1840 em inglês. Parte dos visitantes vão direto ao blog da expedição, que soma quase dez mil visitas. Agradecemos profundamente a todos os que nos acompanham e prestigiam. As mensagens que recebemos demonstram que o projeto agrada a muita gente!
Agora que chegamos ao Panamá teremos um belo abacaxi para descascar. O lado bom é que os abacaxis daqui são excelentes. O ruim é que, até hoje, não existe uma rodovia que ligue o Panamá à Colômbia. Passei por aqui, de carro, em 1987, 2001, 2007 e tudo continua igual. Triste isto.
A falta de uma via joga os viajantes terrestres, como nós, nas mãos das empresas de navegação que, nada bobas, cobram fretes astronômicos. Mesmo com gente competente buscando os melhores preços para nós, o 'mais em conta' sugerido, até o momento, foi U$ 11,480.80. Isso mesmo, quase vinte mil reais para o transporte dos nossos veículos nesta curta viagem de um dia e meio entre os dois países.
A recompensa virá quando tocarmos a América do Sul, na belíssima colombiana Cartagena de Índias. Começaremos então a nos sentir 'em casa'.

Chegando ao oitavo país da expedição. Metade dos países visitados, porém apenas 1/3 do caminho foi superado até aqui.
E o Palio elétrico segue firme, sem nenhum problema ou avaria, com mais de 10 mil km rodados. 
Neste ângulo vemos 5 funcionários da aduana panamenha. Nenhum trabalhando. Perdemos quase seis horas lá, consumidos pela 'burrocracia', sentados diante deste bando de inúteis. 
Nossa estada no Panamá será longa. Daqui sairemos de navio, rumo a Colômbia.
Os fieis Tico e Mia acompanham o Palio elétrico.
O tempo perdido na aduana nos obrigou a viajar de noite, fechando com chave de ouro o atraso burrocrático centro-americano.
Paolo Zanaboni e Emiko Yamamoto. Um italiano e uma argentina que elegeram o Panamá para viver. O mundo é realmente pequeno.
Quando Emiko, Paolo e Charlie estiveram em Floripa, Charlie era um apenas um filhote mala e mimado, que se transformou em um belo e educado adulto.
Que adora brincar.
E tem uma energia inesgotável.
Z    E    R    O        E   M   I   S   S   I   O  N... ah ta!
Como é mesmo que eu coloco a ré?
Hummmm... adoro andar de carro...
Charlie Bravo. Entrou duas vezes na fila para ser bonito e elegante.
Muitos norte-americanos também elegeram Boquete para viver. O clima é agradável e as paisagens, deslumbrantes. Todas as terças ocorre uma feira no BCP (Boquete Community Players), que é muito interessante. Em tempo: o nome da cidade, em qualquer outro idioma, não passa de um simples nome.
Há gente de todas as partes, oferecendo serviços, artesanatos e  vários produtos.
Entre os produtos, pães maravilhosos.
Hummmmmm
Até orquídeas.
As cores vibrantes do artesanato Cuna.
Na verdade, nunca nos cansamos de apreciar artesanato.



Cruzamos dezenas de pequenas pontes sobre o rio Caldera.
Todo o entorno de Boquete é realmente bonito.
Jeanne busca o ângulo perfeito, sempre.
E... quem procura... acha!
As cores imperam no artesanato Guaimí
Menina da etnia Guaimí
Charlie e, ao fundo, o Palio elétrico. Passeando por Boquete.
Quer ver a Jeanne radiante? Coloque um cão no colo dela. Não importa o tamanho.
Boquete, Panamá.


Nos arredores de Boquete...
Parada para almoço.

Num ambiente agradável, com nossos amigos.
Com talento e criatividade, até uma parte cimentada, como esta tampa de fossa ascética, pode conter beleza.
Nas altas encostas de Boquete se produz um dos melhores cafés do Panamá.
De bem com a vida, entre amigos no Panamá.



Legendas e texto Paulo Rollo
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terça-feira, 24 de maio de 2011

Bela e rica Costa Rica

Chegando na Bahia Junquillal, norte da Costa Rica, costa do Pacífico.
Caminhando pelo refúgio encontramos este rio perene.
E esta bela praia.
Observe que bela baía.
Dezenas de pelicanos pescavam, com grande margem de sucesso.
Mar piscoso.
Senta que lá vem o pôr do sol...









Enquanto uma câmera fotografa, outra filma para o documentário do Zero Emissão.
Difícil foi escolher a lente mais adequada para o registro.
Éramos os únicos humanos no refúgio, além do guarda-parques.
Apenas nossas pegadas na areia da praia.
Fim de dia mágico na Costa Rica.
Calocitta Formosa, ave endêmica da Costa Rica.
Nada tímida, foi fácil de fotografar. Elas são grandes como as Gralhas.





Há várias espécies de marimbondos no parque Junquillal. Nesta imagem eles tomam água tranquilamente. A Jeanne levou uma ferroada enquanto se banhava, de noite, e não ficou nada feliz.
Dezenas de maravilhosos iguanas habitam o parque Junquillal.
Mimetismo perfeito.

"Meu tataratatarataratataravô era um dinossauro, juro"!

Ops, lá se foi para o bucho um besouro vacilão.

Se a comida não vêm até eles... São ágeis escaladores.
Este aí nos afanou um tomate, sem cerimonias!
Após a visita ao majestoso parque Junquillal, nossa viagem ficou complicada na Costa Rica. Chuva incessante e o único camping para motorhomes nos arredores de San José está desativado.


                                                             Legendas Paulo Rollo

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