Floripa – Sampa
Desatar os nós e poder partir nunca é tarefa fácil.
Mesmo com 25 anos de experiência em viagens longas, até o Paulo ralou para deixar tudo pronto para zarparmos. Bom, temos que levar em conta que desde 2008 não tivemos nenhuma expedição.
Nossos amigos Cuca e Roxane nos levaram ao aeroporto em Floripa.
Já em São Paulo o primeiro mico que poderia ter sido evitado: o México exige visto para brasileiros e, como descobrimos em 2007, obtê-lo é um pé no saco. Olhando sob outro prisma, o mais desanimador é ver o capacho (México), impertigado, pedindo visto pro trapo (Brasil).
Enfim, chegamos mais uma vez no consulado em SP e encontramos aquela maravilhosa fila. Ao menos eu havia agendado previamente um horário na página web do consulado! Mas ao entrarmos, numa coluna, num papel A4, num golpe de sorte o Paulo viu que, desde maio passado, quem tem visto válido para os EUA, não precisa de visto mexicano. Que tal colocar isso na página e evitar que as pessoas percam tempo e dinheiro? Resposta: coisas típicas de países de terceiro mundo como o nosso!
Aproveitamos o fim de semana para passear por Sampa. Apesar de não gostar de SP, o Paulo tem orgulho de ser paulistano. Segundo ele, foi esta cidade que lhe abriu os horizontes. Então ele me levou no Masp e no Mercado Municipal. Poderíamos ter feito muito mais coisas mas o cansaço acumulado tal que preferimos gastar o resto do tempo em longas caminhadas, a maioria delas pelas largas calçadas da Av. Paulista. Em tempo: o segundo mico em SP foi o hotel que ficamos, escolhido na página da Decolar.com. O Paulista Center Hotel. Nas fotos, bacana. Lá dentro... nhaca! Nestas horas é bom aplicar o que aprendemos em viagens anteriores: somos capazes de desfrutar o melhor dos 5 estrelas mas encaramos uma espelunca de dérreau na boa se necessário for.
Nossa despedida do Brasil terminou em... pizza! Com os queridos Roberto, Regina e Laurinha pudemos relaxar, bater papo afundados no sofá e contar a eles um pouco do que nos aguardava nos EUA.
Na manhã seguinte, segunda 21 de setembro, o Roberto nos pegou na espelunca, digo, hotel e nos levou ao aeroporto.
Na Ivoram, de Floripa, tínhamos conseguido um preço bacana para voarmos de executiva pela Copa, com uma escala de 3 horas na Cidade do Panamá antes do destino final: Miami. Ao chegarmos para o check in fomos informados que rolaria um atraso de aproximadamente 3 horas, o que se confirmou. Não deu outra: fomos para a sala VIP e, depois de umas taças de champanhe, o Paulo mergulhou numa soneca bacana num dos macios sofás. No fim das contas, deu na mesma pois o atraso se materializou em exatas 3 horas e, ao chegarmos na Cidade do Panamá, foi sair de uma aeronave e entrar na outra!
O Tico.
Para a expedição Zero Emissão utilizaremos um motorhome de apoio. O Paulo pesquisou por meses a melhor opção. Os principais critérios para a escolha foram (em ordem de importância): emissões, qualidade, confiabilidade, maior espaço interno X menor externo. O eleito foi o Vista Cruiser mini, de apenas 7,5m de comprimento, construído pela americana Gulf Stream. Quem desejar saber mais sobre ele pode acessar http://www.conquestmotorhomes.com/products/vistamini/vistamini-home.htm
Miami – Jacksonville.
Durante as buscas pelo Vista Cruiser mini, achamos o melhor preço para locação na cidade de Jacksonville, no norte da Flórida. A maior parte dos detalhes já havia sido resolvida por telefone com o simpático José Torres, americano de origem porto-riquenha que nos atendeu desde o início na locadora.
Mesmo assim, muitos detalhes do Tico ainda estavam (e estão) pendentes.
As primeiras milhas com o Tico foram meio assustadoras. Nunca andamos em um motorhome antes. É meio estranho carregar a casa, feito uma tartaruga. O Tico oscila bastante para os lados, o que deixou o Paulo bem preocupado. Claro... se oscila nas estradas perfeitas daqui... imagine nas da América Latina...
Traçamos um plano de ambientação com o Tico. Deixamos Jacksonville para trás rumo ao norte. Cruzamos todo o estado da Geórgia até chegarmos ao pequeno vilarejo de Monteagle, no Tennessee. Daqui pegaremos a longa estrada interestadual 40, que nos levará até a Califórnia. Lá estarão nos esperando o Valdec e o Edu, além do Fiat Palio weekend elétrico.
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