Cartagena, sob outro prisma.

Seguindo adiante.

O que enfrentamos para retirar os veículos no porto de Cartagena de Índias, bom, é melhor nem contar.

Vocês simplesmente não acreditariam. Mas, é bom frisar, a culpa não foi dos colombianos.

Somado ao que vivenciamos no Panamá, a palavra mais aproximada seria calvário.

No entanto, nos sentimos obrigados a alertar sobre a Seaoard Marine, empresa que transportou os veículos da expedição.

Além do frete ter sido um assalto (nove mil dólares), nos prestaram um péssimo serviço, repleto de erros, trapalhadas e um atraso de quase uma semana.

Em nenhum momento recebemos justificativas ou sequer um pedido de desculpas. Nosso jurídico já está providenciando uma ação contra a Seaboard.

A Wilhelmsen Maritime poderia ter trazido nossos veículos por 3 mil dólares a menos. Optamos pela porcaria da Seabord pelos 5 dias que ganharíamos e, no fim, fomos iludidos.

Bom, agora isso é passado para nós. Nosso próximo destino agora é a bela Medellín, cidade da eterna primavera.

Isso, por si só, já é um alento pois, apesar de adorarmos Cartagena, estamos contando os minutos para nos livrarmos de seu intenso calor úmido.

Quando cai a noite, Cartagena revela outro lado de sua beleza, quando as luzes refletem contornos que passaram despercebidos. 

E a "ímã de cães" ataca novamente!

Andar de taxi é muito barato por aqui. E não leva 30 segundos para se conseguir um.

Em nosso primeiro passeio noturno pela cidade nos acompanharam Frederico, Jorge, Silvina, Ignácio e Nico. 

A Jeanne, como sempre, sabe encantar crianças.

E sabe também plantar a sementinha de amor à fotografia.

Após um inaceitável show de incompetência e trapalhadas da Seaboard, finalmente recebemos o Tico e o Palio elétrico no porto de Cartagena.

Na manhã seguinte partimos rumo ao sul, parando apenas para almoçar neste humilde restaurante na beira da estrada.

Rodeado de muito artesanato.

Belos e coloridos bandos de papagaios vivem em liberdade na Colômbia.

Textos e legendas

Paulo Rollo

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