25 mil km através de 15 nações nas 3 Américas, com um Fiat Palio weekend 100% elétrico.



Partindo de Los Angeles, Califórnia, cruzamos o México, Guatemala, Honduras, El Salvador,
Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Equador, Peru, Chile, Argentina e Paraguai.
A chegada da fase 1 ocorreu na hidrelétrica de Itaipú, em Foz do Iguaçu, Brasil.

terça-feira, 10 de maio de 2011

San salvador

Depois da "novela mexicana", deixamos a América do Norte para trás e ingressamos na América Central pela Guatemala.
Já tinhamos um objetivo, que era o de visitarmos a maravilhosa Antigua Guatemala. Várias coisas bacanas nos ocorreram por lá. A melhor delas foi a receptividade da Polícia Turistica. Nos cederam um excelente local para estacionarmos os veículos da expedição, com direito a sombra, água fresca, eletricidade e até internet.
Como se fosse pouco, nos ofereceram um par de policiais motorizados para nos acompanharem nas sessões de fotos e filmagens da antiga cidade.  Nosso eterno agradecimento a todos, em especial ao tenente Molina, que teve a generosa iniciativa de nos apoiar.
Quando partimos em direção a Honduras, o motorhome começou a perder força. Conseguimos seguir viagem mesmo assim e fazer o registro que pretendíamos, nas ruínas de Copan. Nosso temor era de que os altíssimos níveis de enxofre no Diesel estivessem danificando o motor do Tico, que foi desenvolvido para trabalhar com combustível com até 50 ppm (partes por milhão) de enxofre. Na maioria da América latina os níveis são de 2500 ppm, sendo que no Perú está o pior Diesel, com 5000 ppm.
Mas, ao chegarmos em San Salvador, fomos direto à concessionária Star Motors, para descobrir o que estava causando a perda de rendimento. Não era o enxofre, felizmente. A mangueira do turbo estava se soltando e vazava pressão pela falha. Não foi possível consertar a mangueira original e, como aqui em El Salvador não há o motor V6 de 3 litros igual ao do Tico, tivemos que pedir a peça de Miami.


Em 4 dias a mangueira estará aqui. Aproveitaremos o tempo livre para visitar melhor a capital salvadorenha. Não demorou nada para fazermos novos bons amigos. Enquanto estávamos estacionados em um posto de gasolina, um casal parou para conversar conosco e logo se ofereceram para nos mostrar a cidade. Fomos almoçar juntos e visitamos lugares incríveis, que você poderá ver a seguir. Muchas gracias Claudia y Victor Osorio!
Daqui seguiremos para a Nicarágua. Teremos que cruzar novamente uma parte do território hondurenho, sempre carregando a vergonha que do que o ex-presidente molusco e outros patetas do PT aprontaram por lá no caso Zelaya.

Victor e Claudia Osorio.
A cafeteria está encravada numa bela selva às margens da rodovia que leva ao Boquerón.
A entrada da cafeteria.
Detalhes que enchem os olhos
O Palio elétrico enfrentou suavemente os mais de 20 km de íngrime subida, sem resmungar. Mas o consumo de energia é bem maior. Sem gastar nada  depois, na descida, a média acaba "zerada".
Nas encostas da trilha descobrimos que aqui também há hortências.
E outras belas plantas.
A cratera do Boquerón é tão gigante que fica difícil calcular o diâmetro.
Na foto não dá pra ver, mas havia gente acampando lá embaixo.
Depois do vulcão, fomos visitar as ruínas Maia de San Andrés. Ao contrário das de Copan, em Honduras, aqui o visitante começa pelo museu.
Que é muito interessante.
E tem em seu acervo belas peças.
Maquete simula como eram os templos.
San Andrés, San Salvador, El Salvador.





As escavações seguem a todo vapor nas ruínas. Buscando respostas nos subterrâneos.
Arqueólogos em campo.
Ovelhas ajudam a manter a grama aparada.
E são ariscas.
Depois de tanto esforço... um almoço iniciado com nachos.



Legendas e texto
Paulo Rollo
Carregando

2 comentários:

  1. Estou Acompanhando vocês !!
    Paulo, conte como está sendo a recarga da bateria e as suas trocas.
    Esssa experiência é super importante !!

    Precisando de algo, mande email !!
    Abraços
    Marcelo

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  2. Olá queridos!!!!
    É lógico que a experiência com carros elétricos não é lá tão agradável circulando por vários países e sem ar condicionado,mas tudo bem...
    Gostaria de saber se a bateria da palio, após várias cargas e descargas, ainda mantém a capacidade de carga igual desde o início da expedição.

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